Mitos e Verdades sobre o Veganismo
Gabriela Tonolli, coordenadora do curso de Gastronomia da FSG, explica e desmistifica as informações sobre a prática desse estilo de vida
A alimentação vegana vem crescendo de forma significativa na sociedade, e consequentemente, grandes empresas do setor estão entrando nesse mercado também.
De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), de janeiro de 2016 a janeiro 2021, o volume de buscas pelo termo ‘vegano’ aumentou mais de 300% no Brasil. A coordenadora do curso de Gastronomia do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), Gabriela Tonolli, explica que a causa para esse crescimento é tanto devido a muitas pessoas optarem por uma alimentação mais saudável, mas também há cada vez mais consumidores conscientes. “Muitas pessoas passaram não só a deixar de consumir produtos de origem animal, como mudaram coisas do cotidiano, entre eles, o tipo de shampoo, roupas e acessórios”.
Para se tornar vegano, a gastróloga ressalta que não é um caminho fácil, principalmente pela falta de praticidade e a restrição alimentar que esse estilo de vida proporciona. “Mas vale começar a substituir aos poucos os derivados como leite e queijos, que já é uma grande mudança, e não ter medo de provar novos pratos”.
Idade ideal?
A professora destaca ainda, que não existe idade ideal para se tornar vegano, mas que normalmente é na fase adulta que as pessoas optam por esse estilo de vida, justamente por demandar tempo para entender o conceito da prática e para preparar os alimentos.
“Já a adaptação de crianças ao veganismo, é um pouco mais demorada. Mas em casos de pais que desejarem introduzir o estilo ainda na infância, é recomendado que coloque na dieta delas hortaliças e legumes que tenham mais nutrientes, assim como fazer um acompanhamento de suplementação, sempre acompanhado de um profissional,” salienta Gabriela.
Ser vegano é caro?
Muitas pessoas associam o veganismo a um estilo de vida caro devido o valor dos produtos. Tonolli explica que isso vem mudando ao longo dos anos, porque grandes empresas de alimentação estão trazendo opções em larga escala e menor custo. Mas ainda assim, o custo-benefício é relativo. “Além do problema de oferta e procura, as receitas veganas, principalmente as de substituição de derivados e carnes, são a base de grãos e castanhas, e o rendimento dos preparos são baixos. Isso também eleva o custo do alimento vegano.”
Outra grande preocupação das pessoas que decidem adotar uma dieta vegana ou vegetariana, é quais são os alimentos que substituem a carne e derivados do leite, tanto em componentes nutricionais quanto no sabor do prato.
Como garantir os nutrientes?
Gabriela esclarece que o leite é o mais fácil de ser substituído, pois com as dietas de intolerantes e alérgicos a lactose, hoje se encontra diversas opções de leite vegetal: soja, amêndoas, arroz, entre outras. “Já a carne, pode ser substituída por alimentos com base de grãos e plantas”, completa a docente.
Por fim, a docente salienta que há vários mitos, principalmente voltados a alimentação vegana, com pessoas dizendo que quem optar por esse tipo de estilo de vida irá se alimentar mal ou faltar nutrientes na rotina. “Hoje já existem várias pesquisas sobre insumos, como plantas e cogumelos, que mostram que estes alimentos são fontes de nutrientes como as carnes. Ou seja, não há prejuízo nutricional em ser vegano, desde que o estilo seja acompanhado de um profissional para manter os nutrientes em equilíbrio”.
Pensando nos veganos e alternativas de refeição, a professora e coordenadora do curso de gastronomia da FSG, Gabriela Tonolli, compartilha uma receita vegana saborosa, confira:
Falafel | |
Ingrediente | Quantidade |
Acelga | 1/2 folhas |
Grão de bico cozido | 100g |
Alho | 1/2 dente |
Tahine | 15g |
Suco de limão | 5ml |
Cominho | 3g |
Farinha de aveia | 50g |
Oléo de algodão (fritura) | 600ml |
RECEITA
Adicione a couve, grão de bico, alho, tahine, suco de limão, cominho e uma pitada saudável cada sal e pimenta a um processador de alimentos e misture. você também pode fazer isso à mão, mas vai dar um pouco mais de trabalho. Uma vez bem constituída, transfira para uma tigela e misture a farinha de aveia (1 colher de sopa de cada vez) até a mistura ficar espessa o suficiente para lidar com (cerca de 3-4 colheres de sopa). Prove e ajuste os temperos, se necessário. Eu adiciono mais sal, pimenta e suco de limão e um toque a mais de tahine.
Aqueça uma frigideira grande em fogo médio para fogo médio-alto e adicione 2 colheres de sopa de óleo de cada vez. Agite a panela para cobrir toda a superfície com o óleo. Adicione 4 falafels para a panela de cada vez na forma de bolinhos feitos com uma colher ou com as mãos. Confira na marca de 1-2 minutos para garantir que eles não estão dourando muito rapidamente. Se eles estão dourando corretamente, ligeiramente reduza o calor.
Uma vez que ficam na cor marrom dourado profundo (cerca de 3-4 minutos), vire os bolinhos de grão de bico. Cozinhe até que a parte inferior esteja dourada também. Sirva imediatamente com húmus e páprica. Você pode armazenar na geladeira, em camadas com papel manteiga em um recipiente hermético, por vários dias. Congele para manter por mais tempo.
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[…] que demonstra mais uma vez, na prática, como a empresa se preocupa em agradar todos os perfis de consumidores”, afirma Ana Fossati, gerente de Marketing da NISSIN FOODS DO […]
[…] que demonstra mais uma vez, na prática, como a empresa se preocupa em agradar todos os perfis de consumidores”, afirma Ana Fossati, gerente de Marketing da NISSIN FOODS DO […]