Recentemente, andei zapeando as opções da Netflix e, como gosto de enredos policiais, escolhi MindHunter. A série original é baseada no livro “Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit”, livro lançado em 1996 pelos ex-agentes do FBI John Douglas e Mark Olshaker, que resolveram contar histórias de perseguição de serial killers e estupradores.
MindHunter gira em torno do agente Holden Ford (Jonathan Groff) que resolve estudar o comportamento dos psicopatas e precisa obter apoio a esse objetivo. A história se passa na década de 70. Insistente, Ford consegue chamar a atenção do agente especial do FBI Bill Tench (Holt McCallany), que o convida para viajar com ele e participar de algumas aulas que dava em outras cidades.
Bill Tench e Holden Ford
Em Mindhunter, Holden Ford se envolve com a jovem e bonita Debbie Mitford (Hannah Gross), uma estudante de pós-graduação em sociologia que estimula os questionamentos do namorado e tem um comportamento emancipado para a época (as roupas que ela usa são bem legais).
Debbie Mitford
Nos primeiros episódios, Bill e Holden conseguem, finalmente, apoio oficial para iniciar os trabalhos e os estudos do que será uma Unidade de Análise Comportamental, uma esquadra de elite do FBI, com sede em Quântico, Virginia. Ou seja, estamos falando do nascimento da unidade que nos acostumamos a acompanhar em Criminal Minds. Não é a toa que os personagens de MindHunter citam e entrevistam vários psicopatas famosos, como Charles Mason, vivido por Damon Herriman o mesmo ator que interpretou Manson em Era Uma Vez em… Hollywood, filme de Quentin Tarantino.
Na criação da Unidade de Análise Comportamental apresentada em MindiHunter, é preciso destacar a participação da psicóloga Wendy Carr (Anna Torv), que deixa para trás o trabalho na Universidade de Boston (e um relacionamento amoroso) para aceitar o desafio apresentado pelo FBI.
Holden, Wendy e Bill
MindHunter teve 2 temporadas, com 19 episódios, e reserva vários dramas pessoais vividos pelos personagens (não pretendo dar muitos spoilers), entre eles a crise entre Bill Tench e seu filho adotivo, que afeta seu casamento.
Eu gostaria muito que a Netflix produzisse a terceira temporada de MindHunter para que os agentes do FBI e Wendy pudessem “resolver” o caso do serial killer de Atlanta que matou 28 crianças e jovens negros – na série, este foi o primeiro grande caso no qual Bill e Holden aplicaram o conhecimento sobre perfis de psicopata (olha, Criminal Minds de novo) que começaram a organizar. Crimes que trazem a discussão da segregação racial norte-americana (vidas negras importam).
Assassinatos em Atlanta estão na 2ª temporada
Se ainda não assistiu MindHunter, aproveite para conferir. O roteiro tem outras boas histórias que não estou mencionando aqui. Deixe seu comentário aqui no post!
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