Sempre compartilho algumas experiências como consumidora aqui no blog. Dessa vez, vou falar da minha frustração recente com o hortifruti OBA, localizado em Moema (Av. Macuco).
Durante o mês de julho e começo de agosto, eu fiz um curso de fotografia aos sábados em uma escola em frente à loja. No primeiro dia, estacionei em um prédio ao lado e paguei R$ 38,00. No sábado seguinte, como vi que o hortifruti tinha estacionamento, resolvi parar lá por uma horinha, fazer compras e pagar o tempo estacionado. Só quando estava lá dentro, vi que eles não cobravam. Mas, resolvi deixar o carro lá, pois não demoraria.
Quando fui pegar o veículo, fui abordada por um manobrista que veio falar que eu não poderia ter deixado o carro ali. Olhei para os lados, vi várias vagas disponíveis, falei que pagaria pelo tempo, caso ele quisesse. Ele me pediu o tíquete de compra e eu mostrei: gastara R$ 65,00 (sem contar o que comi na lanchonete).
No sábado seguinte, planejei estacionar lá novamente, pois ia fazer mais compras (azeite, aceto balsâmico, frutas, lanche etc.). Tinha feito uma atividade externa na escola e demoraria mais uns 40 minutos no máximo para voltar. Eis que quando estava saindo do hortifruti, o manobrista veio correndo e me interpelou, como se eu tivesse roubado algo, e falou alto que eu não poderia deixar o carro lá, gerando constrangimento, junto com o segurança veio dar pitaco na situação. Peguei meu veículo e saí. Em compensação, nunca mais voltei ou voltarei a comprar lá.
Quem mora em São Paulo, sabe dessa novela de estacionamento e até entendo em parte a suposta orientação do OBA. Mas, vamos a algumas considerações sobre a postura do manobrista e da empresa:
1) O estacionamento tem muitas vagas ociosas em um dos bairros cujo metro quadrado é um dos mais valorizados da cidade. Assim, os gestores deixam de rentabilizar o local quando não cobram ou expulsam os potenciais clientes diante do estilo de interpelação realizada pelo manobrista. Não seria melhor a rede ganhar os R$ 38,00 ou mais que deixei no estacionamento ao lado da escola?
2) O local não tem qualquer controle da hora que um carro entra ou sai. Bastava ter este controle de entrada, como ocorre na maior parte dos estacionamentos, e estabelecer valores de taxa de estacionamento x valor do tíquete de compra para evitar abordagens constrangedoras. Não é nenhuma solução mágica. É o que muita loja já faz, como as redes Pão de Açúcar e Extra.
3) Os manobristas deste OBA – Moema ficam totalmente ociosos, pois o cliente estaciona sozinho, leva a chave, não tem qualquer controle de entrada do veículo (nem servem para ajudar nas compras). Servem, prioritariamente, para ficar lá constrangendo e policiando o estacionamento.
Especialmente para mim, aproveitar o estacionamento é um estímulo para fazer compras antes de voltar para casa. Pena que o OBA Moema não mais me verá. Que a loja fique lá com seu estacionamento ocioso e seus manobristas.
Deixe um comentário