Vale a pena assistir a série Borgen, da Netflix? Confira na resenha!
A série dinamarquesa Borgen (que significa Castelo ou Fortaleza), transmitida no Brasil pela Netflix, retrata os bastidores do poder neste país europeu. A protagonista da trama é Birgitte Nyborg (Sidse Babett Knudsen), uma líder de um partido pequeno (Partido dos Moderados) que consegue chegar ao cargo de primeira-ministra da Dinamarca. São três temporadas, entre 2010 e 2013 e 30 episódios. “Borgen”, que significa castelo ou fortaleza, é a abreviatura para o nome do Palácio de Christiansborg, sede do governo.
Birgitte Nyborg chega ao cargo de primeira-ministra |
No decorrer da história, Birgitte precisa lidar com diversos desafios, como manter o apoio de seu partido, governar o país, lidar com a pressão da imprensa e de diversos grupos de interesse. Além disso, ela também tenta conciliar a vida pessoal com a profissional, o que nem sempre é fácil.
Birgitte é uma política socialdemocrata, que é contrária a legislações restritivas de imigração, defende a proteção ao meio ambiente, um sistema de educação público de qualidade e adora ideias “mais progressistas”. Ao derrotar seu oponente de um partido de Direita (Lars Hesselboe, interpretado por Soren Spanning, que chega a ser acusado pelo uso pessoal do cartão corporativo). Nossa protagonista tem que montar um governo de coalizão, muitas vezes tendo que renunciar a alguns de seus ideais e sendo questionada por seus colegas de partido, entre eles Bent Sejro (Lars Knutzon).
Bent Sejro (Lars Knutzon), Birgitte e Karsper Juul |
Um profissional que está a maior parte do tempo ao lado dela, aconselhando-a é o assessor de imprensa Kasper Juul (Johan Philip Asbæk), que tenta esconder um trauma de infância. Ele faz a ponte com outro opositor do governo, que questiona as medidas políticas: a imprensa.
Birgitte e Kasper Juul |
À medida que precisa se dedicar ao cargo de primeira-ministra, Birgitte vai se afastando do dia a dia da família e dos cuidados aos seus filhos Magnus (Emil Poulsen) e Laura (Freja Riemann).
Na primeira temporada, ela conta com o apoio do marido Phillip Christensen (Mikael Birkkjær), mas a relação dos dois entra em crise (não vou relatar os motivos, caso ainda não tenha assistido. Evitarei muitos spoilers).
Birgitte parece “endurecer” para governar. E, provavelmente, você irá se perguntar: essa é a política da vida real?
Birgitte e a família |
A emissora de TV1 e a jornalista Katrine Fønsmark (Birgitte Hjort Sørensen) estão sempre buscando maneiras inovadoras de contar histórias, desvendar as negociações de Birgitte. Katrine é ambiciosa e quer construir uma carreira, sendo reconhecida por sua cobertura de política. Ela mantém um relacionamento amoroso com Kasper Juul, que passa por altos e baixos ao longo das três temporadas.
Jornalista Katrine Fønsmark |
Existem ainda as crises na própria emissora de TV, como a chegada de um novo diretor, que questiona os programas e a abordagem jornalística em busca de audiência. A jornalista Hanne Holm (Benedikte Hansen) é uma das profissionais que está presente na série, que começa a série no jornal sensacionalista Ekspress, cujo diretor é o ex-político inescrupuloso Michael Laugensen (Peter Mygind).
Jornalista Hanne Holm (Benedikte Hansen) |
A série mostra os dramas e dilemas que envolvem a vida no poder. O drama de Borgen suscita várias questões: quais os tipos de alianças políticas necessárias para governar? É preciso sacrificar a vida familiar por causa da carreira? Quais segredos que as pessoas escondem em seu passado?
Deixe um comentário