Saúde: Por que sofro com a insônia?
O estresse afeta a qualidade do sono de diversas formas, sempre na direção de prejudicar sua qualidade. O estresse emocional agudo ou crônico pode levar a um estado de ansiedade. A ansiedade é um estado que pode levar à dificuldade de dormir, apesar do indivíduo estar com sono (propensão ao sono), que é denominado insônia. A insônia pode ser inicial, ou seja, dificuldade para pegar no sono, mas, ao entrar no sono, tende-se a dormir horas adequadas. São aqueles momentos em que o indivíduo fica várias horas na cama sem conseguir adormecer. Ao mesmo tempo, o estresse emocional, principalmente crônico, pode levar a um estado de depressão, que, por sua vez, pode levar a uma insônia. Esta insônia pode ser inicial, como nos casos de ansiedade, mas geralmente é terminal. A insônia terminal é caracterizada pelo indivíduo conseguir pegar no sono e despertar antes da hora desejada, no meio da madrugada, e não conseguir dormir mais, apesar da propensão ao sono.
Além disso, o estresse pode levar ao consumo excessivo de álcool, drogas e medicações ansiolíticas que interferem na quantidade e na qualidade do sono.
Para finalizar, a quantidade e qualidade de sono reduzidas levam a uma privação de sono, ou seja, dormir menos horas que a necessidade individual. Esta privação do sono tem diversas consequências e sintomas, como por exemplo a irritabilidade. Esta irritabilidade pode acentuar os quadros de estresse. Ou seja, cria-se um ciclo vicioso prejudicial ao indivíduo.
Quais doenças afetam a qualidade do sono?Existe uma gama muito grande de doenças propriamente do sono, que prejudicam o processo de dormir, e doenças que secundariamente afetam o sono. As doenças do sono podem ser Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, Roncos, Movimentação periódica de pernas durante o sono, Pesadelos, Sonambulismo, Bruxismo, Insônias, Hiperssonolência, e diversas outras. Cada uma com sua característica peculiar de ocorrer durante a noite de sono. Entretanto, diversas outras doenças podem interferir secundariamente no sono, causando conseqüências importantes. É importante salientar que, nestes casos, a doença de base deve ser tratada prioritariamente, porque seu tratamento pode recuperar a qualidade do sono por consequência. Exemplos são diversos, tais como: Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer, Distúrbios Psiquiátricos Diversos, Abuso de Substâncias Ilícitas, Obesidade, entre outras.
As medicações que têm a função de induzir ao sono evoluíram bastante nos últimos anos e DEVEM ser prescritas por MÉDICOS que sabem tratar doenças do SONO.
A classe dos benzodiazepínicos, como por exemplo, diazepam, alprazolam, clonazepam e outros, são medicamentos com ótimo efeito para induzir o sono, porém, possuem característica de causar dependência, que é a capacidade de causar crise de abstinência, e tolerância, que é a necessidade de periodicamente aumentar a dose para causar o mesmo efeito. Além disso, eles possuem outras funções além de induzir o sono, como diminuição da ansiedade e relaxamento muscular.
Os hipnóticos não benzodiazepínicos, como o zolpidem, possuem apenas o efeito de indução do sono, sem apresentar dependência química e tolerância. É a classe de medicamentos mais prescrita para indução do sono no mundo, porém é importante salientar, que devem ser prescritos com rígido controle e necessidade, por um profissional capacitado.
Existem diversas outras classes de medicamentos, que possuem efeitos diversos, como fitoterápicos e antidepressivos.
A prática de atividade física pode melhorar a qualidade do sono? Em caso positivo, quais favorecem e quais podem desfavorecer.
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