Você sabe como tratar a doença de Parkinson?
Apesar de ser uma das doenças neurológicas mais comuns da atualidade, a causa da doença de Parkinson – caracterizada pela degeneração das células dopaminérgicas do cérebro – ainda é desconhecida. Especialistas afirmam que diversos fatores, como ambientais e genéticos, estão envolvidos no aparecimento da doença e que, embora existam formas hereditárias da doença de Parkinson, cerca de 20%, especialmente em casos de início mais jovem, a genética não explica a maioria dos casos.
Para o neurologista Henrique Ballalai Ferraz, da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), o apoio dos familiares é fundamental para uma evolução equilibrada da doença. “Quando a família compreende a condição do seu ente querido, passa a ser parceria do profissional de saúde no processo de tratamento”, afirma. O especialista ainda esclarece que tanto para os filhos como para os pais é uma tarefa muito difícil lidar com a constatação de que os papéis do relacionamento estão se invertendo.
A doença de Parkinson não é letal, mas é muito importante que seja diagnosticada de forma precoce. Só assim, e com tratamento adequado, o paciente pode continuar com suas atividades de rotina de maneira saudável e com qualidade de vida. Atenção: o diagnóstico é baseado nos sintomas, não existe um exame específico para detectar a doença.
Os principais sintomas da doença de Parkinson são motores e se manifestam por tremor, rigidez muscular, lentidão dos movimentos. Sendo os quatro sinais cardinais: tremor de repouso, rigidez, lentificação dos movimentos e alteração do equilíbrio – são necessários pelo menos dois sinais para se diagnosticar uma síndrome parkinsoniana. Os sintomas geralmente se iniciam após os 50 anos.
Tratamento da doença de Parkinson
No Brasil existem diversos centros de referência para o tratamento e associações de pacientes que prestam assistência aos portadores da doença. O Ministério da Saúde através de suas políticas de saúde disponibiliza no Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para a Doença de Parkinson. Estes medicamentos estão divididos em 2 grupos. O primeiro grupo são medicamentos disponibilizados pelas Farmácias de Alto Custo das Secretarias Estaduais de Saúde e o segundo grupo de medicamentos é disponibilizado através dos postos municipais.
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