Já faz um tempo que alimentava a ideia de escrever um post sobre séries que falam de política e eleições. Resolvi abordar o tema hoje frente à invasão ao Capitólio realizada pelos fanáticos eleitores de Donald Trump, insuflados pela narrativa de que as eleições presidenciais foram fraudadas, de que ele ganhou o pleito e que ocorreu uma conspiração para derrotá-lo.
Deixando este fato da vida real de lado, vamos pular para a ficção e falar da série Scandal, escrita por Shonda Rhimes, e protagonizada pela personagem Olívia Pope (Kerry Washington) e Fitz Grant (Tony Goodwin). Foram 7 temporadas, transmitidas entre os anos de 2012 e 2018, nas quais diferentes conspirações se sucederam (este post tem spoiler).
O que você vai encontrar em Scandal? Tem fraude eleitoral, para eleger Fitz Grant, que na série é do Partido Republicano, como presidente dos Estados Unidos; tem muita estratégia política (nem sempre seguindo os padrões éticos), traição, amor, paixões, raptos, espiões, chantagens, violência, serviço secreto, reviravoltas e assassinatos. Tudo em nome de manter os Estados Unidos grande e proteger as "instituições democráticas".
Mesmo sendo uma história em torno do Partido Republicano e conservador, o personagem Cyrus Beene (Jeff Perry) é um homossexual que esconde sua preferência sexual por vários episódios, que ocupa a importante posição de Chefe do Gabinete do presidente (mais importante até que o vice-presidente) que faz de tudo para proteger o ocupante do principal cargo do mundo (mesmo sendo capaz de trair o presidente no desenrolar das temporadas. Diria que ele é uma bela cobra traiçoeira).
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Cyrus e Olivia |
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Mellie Grant e Jake Ballard (Scott Foley) |
Em breve, escreverei outros posts, desta vez sobre House of Cards e Designated Survivor (Netflix).
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