Entre os anos de 2001 e 2017, o método
cresceu 300% e os números pularam de 7,7 mil homens para 34 mil neste período.
De acordo com dados do IBGE até 2060, a população
brasileira cairá dos atuais 1,77 filhos por mulher para 1,66. E os números do
Ministério da Saúde indicam que realmente o país está caminhando para famílias
cada vez menores e que se utilizam de procedimentos como a ligadura de trompas
e vasectomia para não terem mais filhos. Segundo dados do Sistema Único de
Saúde (SUS), o número de vasectomias no Brasil cresceu mais de 300% entre 2001
e 2017, os números pularam de 7,7 mil homens para 34 mil que realizaram a
operação no período.
O
crescimento do protagonismo masculino no planejamento familiar é cada vez mais
evidente, especialmente entre homens na faixa dos 30 e 35 anos, casados e com
filhos. De acordo com o Dr. Luiz Renato Guidoni (CRM 109022),
urologista da Clínica Guidoni, Membro da Associação Americana de Urologia
(AUA) e da Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society), a vasectomia
é um procedimento cirúrgico simples (que leva cerca de 30 minutos), seguro e
eficaz de contracepção, que consiste em interrupção da passagem dos
espermatozoides para o sêmen.
Nesse procedimento é feita a secção bilateral de
ambos os canais deferentes utilizando uma via de acesso mínima. Para minimizar
o risco de recanalização espontânea, além da secção, as bordas criadas dos
canais são ligadas (amarradas), cauterizadas e, então, invertidas.
Importantíssimo ressaltar que o homem continuará a ter ereções, orgasmos,
ejaculações e prazer sexual, como antes do procedimento. A única alteração é
que seu sêmen não terá esperma e, consequentemente, não será mais capaz de
engravidar uma mulher.
“Realizada com anestesia local associada a sedação
anestésica, a vasectomia deve ser pensada cuidadosamente pelo casal, porque
mesmo podendo ser revertida em cerca de 50% dos casos, deve ser considerada
definitiva, já que a técnica é um dos métodos contraceptivos mais efetivos”,
explica o Dr. Guidoni.
A vasectomia evita gravidez e não doenças:
“Precisamos lembrar sempre que a vasectomia não protege contra as doenças sexualmente
transmissíveis como HIV, sífilis, HPV e gonorreia e etc. Portanto, o uso da
camisinha é fundamental para homens que não tenham uma parceira fixa ou que
tenham mais de uma parceira sexual”, finaliza o Dr. Guidoni.
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