Frederico Augusto: um adeus ao meu gato

Frederico Augusto: um adeus ao meu gato

Estou precisando desabafar um pouco da minha tristeza, pois o meu gato, Frederico Augusto, faleceu esta semana, precisamente no dia 19 de dezembro, uma das últimas quartas-feiras de 2018. Tão lindo, com seus olhos azuis e apenas 8 anos. 


Gostaria de voltar no tempo, até o final de 2017, quando ele começou a apresentar um problema de pele no alto da cabeça (lado direito). No começo, tentei tratar por conta própria com curativos, porque não queria colocar aquele colar quente em volta do seu pescoço, mas não teve jeito. Suas unhas arrancavam a casquinha que lentamente se formava e a ferida crescia. 

Levei-o para tratamento com veterinários, que prescreveram antibióticos, anti-inflamatórios, corticoides e pomadas. E deu certo por um tempo. Mas, em outubro passado, a lesão voltou, dessa vez do outro lado da cabeça e nas patinhas dianteiras. E lá fomos de novo na mesma toada de remédios e pomadas. Hoje, com ele longe de mim, me arrependo muito de não tê-lo levado a um homeopata em busca de terapias alternativas ou de um veterinário especialista em gatos. 

 
Na semana passada, fui com Fred a uma dermatologista, que já conhecia, para que indicasse um diagnóstico ou novo tratamento, mas o que ela fez foi aumentar a dose do antibiótico, diminuir a de corticoide e dizer que ele poderia ter dermatite atópica, como a minha cachorra. 

Eu deveria ter ouvido a minha intuição e não der aumentado a quantidade de antibiótico, ter questionado a médica a respeito, mas não o fiz. Idiotice minha, pois Fredinho passou a vomitar e quando resolvi suspender a ingestão do medicamento, ele já tinha parado de comer, ficou fraco e não mais se recuperou, mesmo com pronto atendimento do vet que já o tratava no dia a dia. Me arrependo de tê-lo levado à dermatologista e o “se” é uma palavra que me atormenta entre as lágrimas que caem. E se e tivesse feito isso ou se tivesse feito aquilo ou mais isso… 


Estou resumindo um pouco esta minha história, para dizer que pensem e questionem os veterinários que avaliam seus pets. Hoje, me sinto culpada, chorosa e com saudade desse gato lindo.  Esse texto veio da necessidade de um desabafo, mas não será o primeiro sobre o Frederico Augusto. São tantas fotinhos lindas que tenho deste meu “conde”, que vou contar em outro post sobre seus encantos e os aprendizados desta jornada, que preciso compartilhar para homenageá-lo.

Nós

  


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