A exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Eles podem revelar-se logo ao nascimento ou mais tardiamente e perpetuam-se pelo resto da vida. A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) apresenta diversas manifestações, desde malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais, mas as alterações comportamentais estão sempre presentes.
Contabiliza, mundialmente, de 1 a 3 casos por 1000 nascidos
vivos. No Brasil não há dados oficiais do que ocorre de norte a sul sobre a
afecção; entretanto, existem números de universos específicos. Para ter uma
ideia, no Hospital Cachoeirinha, um estudo com 2 mil futuras mamães apontou que
33% bebiam mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.
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Quer um bebê saudável? Fique longe do álcool! |
“É fundamental ressaltar que o melhor caminho é realmente a prevenção” completa
a Dra. Conceição Aparecida de Mattos Ségre, do Grupo de Prevenção dos Efeitos
do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido da Sociedade de Pediatria de
São Paulo (SPSP). “Não há qualquer comprovação de uma quantidade segura de
bebida alcoólica que proteja a criança de qualquer risco. Neste caso, a
gestante ou a mulher que pretende engravidar deve optar por tolerância zero à
bebida alcoólica”.
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