Quimioterapia oral é alternativa no auxílio ao tratamento do câncer

Quimioterapia oral é alternativa no auxílio ao tratamento do câncer

O câncer, ao contrário do que ainda se pensa, mesmo os pacientes já diagnosticados com a doença, tem tratamento, pode ser curado e trazer longevidade aos pacientes. Além da prevenção, os cuidados com a saúde são fundamentais para todas as idades manter hábitos e alimentação saudáveis diminuem o risco de ter câncer.
Nos últimos cinco anos, pesquisas e avanços tecnológicos na medicina vêm determinando mudanças positivas nos tratamentos e consequentemente na qualidade de vida desses pacientes. Entre as alternativas convencionais está a quimioterapia via oral, na forma de comprimidos ou cápsulas, para combater alguns tipos de câncer específicos, como o de mama, cólon, melanoma, renal e de pulmão.
Segundo Caetano Cardeal, oncologista do Hospital São Luiz Jabaquara, a opção pela quimioterapia oral depende do tipo de câncer, do grau de disseminação, do estado geral do paciente e dos tratamentos feitos anteriormente. “O médico fornecerá as recomendações e opções que ajudarão o paciente a decidir sobre o tratamento mais adequado para o seu caso, pois como em toda quimioterapia existem efeitos colaterais, já que cada organismo responde de forma diferente aos tratamentos, o tipo e a gravidade dessas reações”, diz o especialista.
Atualmente, a quimioterapia via oral é o tipo de tratamento menos invasivo para o paciente. Evita dificuldades como o desgaste do deslocamento até o hospital, além da redução de alguns efeitos colaterais. “É sempre importante destacar que pacientes são diferentes entre si, porém existem benefícios que podem ser estendidos para a maioria. A recomendação é que mantenham uma rotina de vida normal, de viagens a prática de exercícios físicos leves, ambos sempre com avaliação e orientação médica”, diz Caetano Cardeal.
O Câncer no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para os anos de 2014 e 2015, terá aproximadamente 576 mil casos novos, incluindo os casos de pele não melanoma. A doença pode ser diagnosticada em qualquer faixa etária: na infância o câncer mais comum é a leucemia e o linfoma; na adolescência os tumores ósseos; na fase adulta é o câncer de testículos e no colo do útero; após os 50 anos, o de próstata e mama e nos idosos, a leucemia e linfoma, como nas crianças.
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