Saúde: Sabe quais são os riscos na hora de pingar colírios

Saúde: Sabe quais são os riscos na hora de pingar colírios

Assim como todas as outras partes do corpo humano, os olhos precisam de atenção e cuidados. A consulta regular ao oftalmologista é essencial e, caso o médico indique o uso de algum tipo de colírio, é preciso atenção na hora de aplicá-lo.
Cuide bem dos seus olhos
De acordo com o Dr. César Lipener, médico do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp e ex-presidente da Soblec – Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria, para que o tratamento seja mais eficaz é preciso tomar alguns cuidados. “Diferente do que muitas pessoas pensam, existe uma maneira correta de pingar colírios e não aplicá-la pode comprometer o tratamento”, afirma. Confira as dicas:
Lavar as mãos antes de mexer nos olhos. “Essa é uma região muito sensível e vulnerável do corpo humano, por isso é fundamental estar com as mãos higienizadas antes de aplicar o colírio”, lembra o médico. 

Inclinar a cabeça para trás, puxar levemente a pálpebra inferior, de maneira a deixar um espaço para a penetração do colírio, colocar o produto em cima do olho, sem encostar, e pingar a quantidade exata indicada pelo oftalmologista. “O ideal é que a pessoa olhe para cima no momento da aplicação e não feche os olhos imediatamente após ter colocado o colírio”, explica, enfatizando que ao fechar os olhos bruscamente pode haver extravasamento e com isso comprometer a eficácia do tratamento.
Em criança ou m adultos que não consigam pingar o colírio de forma correta e convencional, o médico recomenda o seguinte procedimento: deitar o indivíduo com os olhos fechados e pingar o conteúdo indicado pelo oftalmologista no canto do olho próximo ao nariz e depois inclinar levemente a cabeça do paciente já com os olhos abertos até o colírio penetrar.
Síndrome do olho seco

Muitas doenças oculares são tratadas com colírios e uma das mais comuns é a Síndrome do olho seco, disfunção na produção ou na qualidade da lágrima que pode provocar o ressecamento da superfície ocular, principalmente da córnea e da conjuntiva. “Estima-se que 15% da população brasileira seja acometida pela doença, que tem maior incidência em mulheres acima dos 40 anos, devido a causas hormonais, mas que também pode se desenvolver nos homens”. O uso de alguns medicamentos sistêmicos também pode interferir na produção da lágrima, causando sintomas de olho seco.
Além do cuidado em pingar o colírio para garantir a eficácia do tratamento, a armazenagem e validade do produto também são fatores importantes. “O paciente deve se ater a data de validade da medicação e, além disso, deve obedecer às indicações de conservação. Deixar no carro ou em bolsas, geralmente, não interfere na atuação do medicamento”.

Lembre-se, só um oftalmologista pode indicar o tratamento correto!

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